Olá a todos!:)
Estes dias têm sido cheios e estes 26 anos começaram agitados!
No dia 31 lá partimos nós de B´ham, não sem alguma nostalgia no coração, um aperto na garganta e uma lágrima no olho...
Depois de uma curta viagem de avião (chegámos 15 minutos adiantados) passamos a noite no aeroporto para apanhar o comboio das 9:40 para Lillehammer. Era suposto apanharmos um pequeno autocarro gratuito do aeroporto para o comboio ás 9:30..pois era...MAS, embora civilizado (e rico) este país pára aos Domingos. E foi assim que perdemos o comboio e tivemos de ir no próximo esperando mais uma hora no aeroporto. A viagem de comboio foi linda:2 horas de paisagens paradisíacas em qualquer ângulo ou perspectiva ou incidência de luz.Planícies geladas a perder de vista, árvores de ramos brancos, neve tão brilhante como diamantes em todos os recantos, enormes extensões de água geladas, totalmente geladas...e -15 ºC lá fora. A meio caminho disseram-nos que teríamos de sair na próxima estação porque a linha estava cortada e os passageiros apanhariam um autocarro. E assim foi..mais uma mudança de malas com as mãos a ficarem roxas!
Por fim lá chegámos a Lllehammer 24 horas depois de termos saído de B´ham. E subimos ás curvas até à escola...durante 30 min. As casas foram ficando para trás, passámos uma estância, depois outra, depois outra, depois a planície gelada, e continuamos e continuamos no meio de nada mais que pinheiros, neve e estrada. E então passado algum tempo lá estava ela! Bem no meio do...nada:)
A estância metade escola metade hotel onde passarei os próximos 6 meses bem longe de poder ouvir qualquer normal barulho citadino ou sentir o cheiro do motor de carros ou luzes pirilampo em filinha nas ruas à noite ou qualquer outro sinal de civilização. Aqui não há uma rede a rodear a natureza numa reserva. Aqui temos uma cerca que nos rodeia a nós. Porque aqui estamos em minoria a pedir licença à Mãe natureza para lhe ocuparmos este espaço nesta imensidão.
Ainda não tive oportunidade de ir lá fora e fotografar convenientemente o que nos rodeia em qualquer direcção por onde olhemos. Mas a seu tempo essas fotografias parecerão aqui. Por agora deixo-vos com as fotos das nossas instalações (só de algumas) e do tipo de vista que temos quando abrimos os cortinados.
A estância é bastante antiga tendo começado a ser construída em 1903 primeiramente para cura de doenças pulmonares dos ricaços da região. Após esse furor tornou-se uma estância de verão e mais tarde de inverno, tendo aberto falência por má gestão. Por essa altura o Movimento procurava um espaço para continuar a sua escola e, depois de negociações, conseguiu comprar este sitio aos bancos e diminuído ao longo do tempo a divida da compra gerindo o hotel e tentando que voltasse a ter o seu furor como estância.Este é portanto o nosso espaço e o nosso "negócio" de onde ganhamos parte do dinheiro que nos permite ter e manter a escola e o DI programme nestes 6 meses.
As renovações dos espaços não foram muitas, quer pela história económica que contei, quer pela dificuldade de chegar cá. E por isso temos instalações antigas e simples mas onde não falta nada do que precisamos para viver.
Por hoje acho que já chega.Fotografias para acabar!
Estes dias têm sido cheios e estes 26 anos começaram agitados!
No dia 31 lá partimos nós de B´ham, não sem alguma nostalgia no coração, um aperto na garganta e uma lágrima no olho...
Depois de uma curta viagem de avião (chegámos 15 minutos adiantados) passamos a noite no aeroporto para apanhar o comboio das 9:40 para Lillehammer. Era suposto apanharmos um pequeno autocarro gratuito do aeroporto para o comboio ás 9:30..pois era...MAS, embora civilizado (e rico) este país pára aos Domingos. E foi assim que perdemos o comboio e tivemos de ir no próximo esperando mais uma hora no aeroporto. A viagem de comboio foi linda:2 horas de paisagens paradisíacas em qualquer ângulo ou perspectiva ou incidência de luz.Planícies geladas a perder de vista, árvores de ramos brancos, neve tão brilhante como diamantes em todos os recantos, enormes extensões de água geladas, totalmente geladas...e -15 ºC lá fora. A meio caminho disseram-nos que teríamos de sair na próxima estação porque a linha estava cortada e os passageiros apanhariam um autocarro. E assim foi..mais uma mudança de malas com as mãos a ficarem roxas!
Por fim lá chegámos a Lllehammer 24 horas depois de termos saído de B´ham. E subimos ás curvas até à escola...durante 30 min. As casas foram ficando para trás, passámos uma estância, depois outra, depois outra, depois a planície gelada, e continuamos e continuamos no meio de nada mais que pinheiros, neve e estrada. E então passado algum tempo lá estava ela! Bem no meio do...nada:)
A estância metade escola metade hotel onde passarei os próximos 6 meses bem longe de poder ouvir qualquer normal barulho citadino ou sentir o cheiro do motor de carros ou luzes pirilampo em filinha nas ruas à noite ou qualquer outro sinal de civilização. Aqui não há uma rede a rodear a natureza numa reserva. Aqui temos uma cerca que nos rodeia a nós. Porque aqui estamos em minoria a pedir licença à Mãe natureza para lhe ocuparmos este espaço nesta imensidão.
Ainda não tive oportunidade de ir lá fora e fotografar convenientemente o que nos rodeia em qualquer direcção por onde olhemos. Mas a seu tempo essas fotografias parecerão aqui. Por agora deixo-vos com as fotos das nossas instalações (só de algumas) e do tipo de vista que temos quando abrimos os cortinados.
A estância é bastante antiga tendo começado a ser construída em 1903 primeiramente para cura de doenças pulmonares dos ricaços da região. Após esse furor tornou-se uma estância de verão e mais tarde de inverno, tendo aberto falência por má gestão. Por essa altura o Movimento procurava um espaço para continuar a sua escola e, depois de negociações, conseguiu comprar este sitio aos bancos e diminuído ao longo do tempo a divida da compra gerindo o hotel e tentando que voltasse a ter o seu furor como estância.Este é portanto o nosso espaço e o nosso "negócio" de onde ganhamos parte do dinheiro que nos permite ter e manter a escola e o DI programme nestes 6 meses.
As renovações dos espaços não foram muitas, quer pela história económica que contei, quer pela dificuldade de chegar cá. E por isso temos instalações antigas e simples mas onde não falta nada do que precisamos para viver.
Por hoje acho que já chega.Fotografias para acabar!
A vista do aeroporto na periferiaO aeroporto de Tord
Ás 3 da manhã no aeroportoA nossa sala de aulas e a vista das janelas
Ás 3 da manhã no aeroportoA nossa sala de aulas e a vista das janelas
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