quarta-feira, outubro 29, 2008

For you, a thousand times over



The Kite Runner

Director:Marc Forster
Writers (WGA):
David Benioff (screenplay)
Khaled Hosseini (novel)
Release Date: 26 December 2007 (UK)
In the 70's in Afghanistan, the Pushtun boy Amir and the Hazara boy Hassan, who is his loyal friend and son of their Hazara servant Ali, are raised together in Amir's father house, playing and kitting on the streets of a peaceful Kabul. Amir feels that his wise and good father Baba blames him for the death of his mother in the delivery, and also that his father loves and prefers Hassam to him. In return, Amir feels a great respect for his father's best friend Rahim Khan, who supports his intention to become a writer. After Amir winning a competition of kitting, Hassam runs to bring a kite to Amir, but he is beaten and raped by the brutal Assef in an empty street to protect Amir's kite; the coward Amir witness the assault but does not help the loyal Hassam. On the day after his birthday party, Amir hides his new watch in Hassam's bed to frame the boy as a thief and force his father to fire Ali, releasing his conscience from recalling his cowardice and betrayal. In 1979, the Russians invade Afghanistan and Baba and Amir escape to Pakistan. In 1988, they have a simple life in Fremont, California, when Amir graduates in a public college for the pride and joy of Baba. Later Amir meets his countrywoman Soraya and they get married. In 2000, after the death of Baba, Amir is a famous novelist and receives a phone call from the terminal Rahim Khan, who discloses secrets about his family, forcing Amir to return to Peshawar, in Pakistan, in a journey of redemption.

As terças-feiras vamos à casa do programa Planet Aid. Normalmente assistimos a pequenas apresentações feitas pelos alunos de lá ou vemos documentários, e quase sempre passo um cerão a exercitar os músculos mandibulares e a testar a força das pálpebras contra os empurrões do Sr. Pestana.

Mas há uns tempos presentearam-me com esta história que me satisfez, muito para além da sede cinéfila que já não me largava há uns dias. No momento certo, como quase tudo parece acontecer na vida, voltei a pensar na amizade.

" Por ti, mil vezes de novo".
Quando vejo esta frase solta, ocorrem-me varios significados: uma declaração de amor, uma confirmação de subserviência, a reafirmação de um vício, um dizer corajoso. Mas, aparentemente, não foi com nehum deles que a frase foi dita nesta filme..amizade..foi dita falando-se de amizade.
E por assim ser levo-me a pensar que a pura amizade não passa disso mesmo: um amor subserviente mas corajoso e viciante.
Por aqui não é difícil encontrá-lo. Esta experiência é propícia a encontrarem-se amigos para o resto da nossa vida.

Por eles, mil vezes de novo.





segunda-feira, outubro 27, 2008

Dudley tunnels

Os canais de Dudley

Primeiro um bocadinho de história que deixarei em inglês porque não tenho tempo de traduzir:

From Tipton, the original canal ("Line no 1") passes through the Dudley Tunnel, then the short Grazebrook Arm leaves to the south-east. After Parkhead Locks, a later extension ("Line No 2") leaves at Park Head Junction, from where Line No 1 continues though the Merry Hill Shopping Centre (built on the site of the former Round Oak Steelworks) before meeting the Stourbridge Canal end-on at the bottom of the eight Delph Locks.

The first canal connecting Birmingham to the Staffordshire and Worcestershire Canal (and hence the River Severn, River Trent, and River Mersey) was the Birmingham Canal. This joined the S&W at Aldersley, near Wolverhampton. The Dudley canal arose as a rival scheme to connect Birmingham to the Severn by a junction with the S&W much further south, near Stourbridge.

Originally, the new link was to be a single canal. But eventually, the route was proposed to Parliament as two connected canals: the Stourbridge Canal at the southern end of the route and the Dudley Canal at the Birmingham end.

The Acts of Parliament permitting the construction of the two canals were passed on the same day in 1776. The Dudley Canal would link the Birmingham Canal Navigations, at Tipton Junction, near Tipton to the Stourbridge Canal, thus completing the new link from Birmingham and the Black Country to the River Severn.

Developments

The original Dudley Canal was renamed "Line no 1" when it was extended by the new "Line no 2" linking the original canal at Park Head Junction (near Netherton), via Halesowen and a tunnel at Lapal, to the Worcester and Birmingham Canal at Selly Oak, Birmingham, thereby bypassing the congested canals of central Birmingham.

In 1846 the Dudley Canal Company merged with the Birmingham Canal Navigations.

In 1858 the Netherton Tunnel Branch Canal made a connection through the Netherton Tunnel at Windmill End Junction. This bypassed a loop around Bumble Hole, and the cut-off loop became the Bumble Hole Branch Canal and Bushboil Arm after a collapse of the canal severed part of the loop.

Also in 1858, a short (0.5Km) canal, the Two Locks Line, was built to make a shortcut link between the No 1 Canal (at 52°29′25″N 2°06′22″W / 52.4902, -2.10598 (Dudley Canal Number 1)) and No 2 Canal (at 52°29′19″N 2°05′56″W / 52.48871, -2.09900 (Dudley Canal Number 2)).

Decline

In 1917, Lapal Tunnel collapsed, and the section from Lapal to Selly Oak is filled in.

The two-locks line was filled in during the 1900s, due to mining subsidence. The line is now under a late 20th century industrial estate, and only the junctions, towpath bridges and a few yards of watered but unnavigable canal remain.[1]

Restoration

After a period of disuse following nationalisation in 1948, Line No 1 was rescued by the Dudley Canal Trust. The Dudley tunnel reopened in 1973, and a short arm north of the tunnel runs into what is now the Black Country Museum, from where visitors can take boat trips into the tunnel.

Part of the Lapal Tunnel was unearthed during the construction of the M5 motorway during the 1960s and the void was filled with concrete. The Lapal Canal Trust is working on the restoration of parts of the lost canal and to replace the tunnels with a completely new line, passing over the hill.

Agora as fotografias!

A pequena Black Country

Um vidreiro esculpindo o vidro.
Actividade produtiva na época


O 1º túnel

Chegada ao grande espaço aberto


No interior de uma das grutas existia este ecrã gigante onde explicaram o aparecimento das minas, a necessidade de criação dos canais e a sua peculiaridade.

Uma das estalagmites criadas nas paredes do túnel

Eu after 2 weeks

Aqui deixo mais umas fotografias minhas para confirmarem que continuo bem.
Não se preocupem comigo!

Em Hull, num dos study days a limpar a relva

Deu jeito trazer o pc!
Em Hull a fazer uma apresentação sobre pegada ecológica


De visita aos tuneis em Coventry (depois hei-de de por aqui as fotos do passeio).
Já tinha saudades destes capacetes...


Numa das recolhas de sacos encontramos estas roupas indianas
e resolvemos experimentá-las antes de irem para o armazem.
Tenho de me ir habituando a estes trajes..


Como sempre atrasada..
Desta vez à saída de Hull a caminho de Birmingham as 8 da matina

Sorrisos

Sorrisos não têm preço, são pessoais e transmissíveis.
Aqui ficam alguns para quem anda sempre curioso de ver melhor com quem moro:

Sorrisos doces

Sorrisos tugas
Como se comprova a Magda é pesadíssima!


sorrisos caretas

sorriso rasta

sorrisos femininos
sorrisos de grupo

sorriso sambista ( Paulo, Brasil, CICD)

sorriso internacional

sorrisos masculinos (Wemerson e Fabian)

sorriso de compincha ( Bogdan, meu colega de site finding)





Olás!

Ditos os adeus falemos dos olás (provavelmente a casa mais movimentada de Birmingham).

Neste tempo todo que não escrevi chegaram à casa mais umas quantas pessoas, que vos apresentarei convenientemente por fotografias, adicionando ainda a apresentação de mais alguns compinchas que me tinha esquecido de eternizar nesta bela invenção.

Ora então aqui vai, começando pelos que já cá estavam:

Riine e Karol, o nosso casal da Estónia

Tereza e Pavel, o nosso casal da Rep. Checa

E agora os novos!

Lazlo ( chamado Lalo), Húngaro de nascença mas Americano de vivência.
O nosso designer!


Ester, Hungria
Angela, a nossa portuguesinha do Nuórte!!!

Aqui ainda faltam O Rastea ( da Rep. Checa), o Nerijus da Lituânia, o Fabian da Alemanha e o Salvo, de Itália. Não tendo fotografia individualizada destes rapazes, ponho aqui a fotografia de grupo que tiramos quando a Agne se foi embora :

De cima para baixo, da esq. pra a dir. :
Eu e Fabian
Nerius e Rostea e Bogdan (la atrás!)
Gordon ( o nosso outro professor do Quénia), Ester, Karol e Riina, Anne Marie e Otilia
Pavel, Petra, Tereza e Lalo
Magda, Katalin e Angela (no chão)
Daiva ( no canto)

A Otilia, a Angela, O fabian, a Riine e o Karol foram mudaram-se para Manchester, para uma casa que a organização já tinha e onde estavam 2 voluntarios responsaveis pela gestão dos contentores de recolha de roupa que existem naquela zona. A mudança fez-se por falta de espaço nesta casa e considerando que todos eles são da equipa que irá para a escola da Dinamarca ( e não da Noruega como eu). De qualquer modo continuamos a ver-nos com regularidade nos encontros em Hull e também em alguns fins-de-semana. Entretanto a questão de espaço voltará novamente a ser um problema, porque a equipa que entrará para o programa nas escolas em Abril começa agora a chegar... Já veio o Salvo, e virão:
- mais 4 checos! (vão ser 8!!!máfia checa!!!)
- mais 2 hungaras
- mais 2 romenas ( na casa dos 40 e dos 50. vai ser giro ter alguem mais velho pra por ordem na miudagem!hehe)
- mais 2 portugueses!!! Um José e...a Carla! Para quem ainda não sabe a Carla é uma amiga da minha amiga Carla (confuso?) e também se decidiu a meter-se nisto! VAMOS TER 4 PORTUGUESES EM CASA! Isto vai ser festarola todos os dias!:)

Bom quando chegarem mais pessoas logo actualizo a lista ok?

Por agora é tudo no que toca a novos compinchas!





Adeus e Olás! BB Birmingham

Olá minha gente!

Sim eu sei não dou noticias nenhumas imenso tempo!
Não me querendo desculpabilizar (mas fazendo-o) por esse facto, só vos digo que as condições por aqui não têm sido as mais adequadas para a boa utilização desta ferramenta do séc. XXI (Internet) e, por outro lado, embora as vezes possa parecer, não ando de férias:)

Terminada a desculpabilização (que não existiu), deixem-me então tentar finalmente actualizar isto e contar-vos as novidades sem vos importunar demasiado.

Começarei pelas despedidas e pelas boas vindas, que é como quem diz, por listar as pessoas que se foram embora e as que entraram entretanto.

Esta casa e o programa, do ponto de vista de sociologia, não é assim tão diferente do fenómeno que se vive numa qualquer Big Brother´s House: vivemos na mesma casa que estas pessoas e provavelmente, para muitos, muitas mais horas de contacto do que as que temos com a nossa família quando estamos em casa. Tomamos o pequeno-almoço juntos, vamos trabalhar juntos, jantamos juntos, fazemos as tarefas domesticas juntos e passamos o tempo livre quase sempre juntos. Por isso por aqui os bons sentimentos (e os maus) desenvolvem-se a um ritmo avassalador.

A juntar a isto temos um programa que inclui trabalhar 7 horas por dia 5 dias por semana, mais 2 horas de tarefas domesticas 6 dias por semana mais 1 dia de estudos com pesquisa de temas e apresentações.

Desta mistura pode-se ter os seguintes resultados:
1) A sintonia perfeita entre pessoas (entre colegas e entre alunos e professores) e uma óptima produtividade;
2) O choque de opiniões, inadaptação e desanimo.

Se normalmente o ambiente possui um pouco de ambos, por vezes o 2º vem...e fica.

Foi o caso de 3 colegas nossos: Josef, Orsi e Katalin.

O Josef desistiu do programa porque não se sentia satisfeito com o seu funcionamento e desconfiava da fiabilidade e honestidade da organização. Não o censuro. Tem os seus argumentos e não são de todo idiotas..Ainda não tenho tempo suficiente de casa para perceber o funcionamento de todos os pequenos detalhes mas, bom, do que já conheço e percebo, vejo que alguns procedimentos não são os melhores mas, estão longe de ser uma grande lavagem de dinheiro ou qualquer coisa semelhante. Se algumas coisas nos cabe a nós tentar mudar, outras temos que aceitar como parte de um habito mais enferrujado que demorará bem mais tempo a mudar do que aquele que passamos cá. E percebi que me importam 2 coisas para me manter no programa:
1) Que os meus princípios basilares ( para lá de diferentes culturas, ou hábitos ou modos de vida) não sejam afectados;
2) Que o dinheiro que a organização tem seja verdadeiramente aplicado nos projectos e que eu o possa utilizar no meu local de trabalho quando for para lá.

Se estas 2 premissas se mantiverem, creio que o resto depende da minha força de vontade, capacidade de tolerância e adaptação e, à boa maneira portuguesa, capacidade de desenrasque!

A 2ª pessoa que desistiu foi a Orsi, também pelas mesmas razões:a duvida na honestidade da gestão do programa e por incompatibilidade com a nossa professora. Também não a censuro. Se comigo tivessem ocorrido as situações que a levaram à desistência não sei qual seria a minha reacção.. Mas a verdade é que não ocorreram, não sei se por sorte de a "boss" gostar de mim, se por passar despercebida ou se por ter uma personalidade diferente da Orsi.
As ultimas noticias dizem que a Orsi vai voltar ao programa, depois de matar saudades da familia e rencontrar a energia que a fez começar esta aventura. Irá directamente para a Noruega trabalhar e encontrar-nos-emos por lá em Fevereiro! Assim espero!
A Katalin também desistiu após uma confusão de comunicação que a fez perder o voo para a Noruega e a fez ter uma valente discussão com a "boss". Mais uma vez, compreendo-a mas, creio que não tomaria a mesma posição..Deixei demasiadas coisas que gostava em Portugal porque senti agora era o tempo de concretizar em vez de pensar, de testar e de finalmente conhecer, finalmente me conhecer e conhecer o mundo em que vivemos. Por isso, para mim, esta experiência não pode parar por estas dificuldades, pois foi exactamente para as enfrentar que me propus a fazer isto. E estas são as pequenas e quero conhecer as maiores... e conseguir ultrapassa-las.

Espero manter contacto com estes 3. Cada um à sua maneira deram-me sorrisos e isso não tem preço.

Outra pessoa que deixou a casa foi a nossa gigante Agne. A Agne deixou-nos por problemas de saúde que não podiam ser resolvidos com a brevidade necessária para manter o programa. Mas sei que o tempo que esteve cá lhe fez bem e nos fez bem. Que tudo corra bem à nossa Paisagista é o que espero:)

Beijinhos meninas e abraço menino!

Obrigada!

sábado, outubro 04, 2008

Birmingham

Ora, com 2 idas ao centro da cidade, aqui ficam algumas fotografias do que se pode ver por cá.
Ainda faltam as principais atracções (zoologico, jardim botanico, galerias de arte e museus) mas já da para ter uma ideia.
Vitral original, que sobreviveu intacto aos bombardeamentos

Uma vista de rua: do lado esquerdo, uma das principais igrejas no centro da cidade e à direita um enorme e futurista centro comercial


Os canais


A catedral
Uma das principais igrejas
O sistema de deslocação nos canais
A Camara Municipal ca do sitio

Os primeiro edificio dos Correios - ainda se mantém o original
Já não me lembro o que era...

The Iron man
O irmão gémeo do Big Ben, com igual conjunto de sinos





Hull

Não cheguei a falar sobre a escola-sede em Hull.

Ora bem, a escola-sede do CICD em Hull não é um prédio ou uma vivenda, mas sim uma propriedade..gigante..pelo menos para os padrões portugueses.

Antigo hospital psiquiátrico, foi comprada pelo colégio quando o estado decidiu vendê-lo. Ali, vivem, como residentes, os estudantes DI (Development Instructors) tal como eu viverei na escola da Noruega. Para além disso a escola recebe então, mensalmente, 2 dias de estudos, onde os alunos de B´ham, Planet AID (também sediado em B´ham) e New Castle se encontram para trabalharem, em forma de palestras e apresentações, determinados temas. Desta vez o tema escolhido foram as alterações climáticas. Para além disso, usualmente, num dos dias, durante 1 ou 2 horas, todos os alunos ajudam na manutenção da propriedade, ora fazendo trabalhos nos jardins ou na horta, ora arranjando ou pintando qualquer coisa.
A mim calhou-me recolher a relva cortada em pequenos montinhos:)

Aqui ficam fotografias da propriedade, que, embora bonitas, não demonstram a grandiosidade do local...


A porta do quarto onde ficamos, chamada de Malawi´s House
Vista do complexo de casas onde sao os quartos dos alunosA casa principal, com torre de relógio, e que se tornou na cozinha principal da escolaUm dos mil espaços verdes da propriedade

Provavelmente um dos cães mais felizes de Inglaterra
Outra vista do complexo de casas onde ficam os aposentos dos alunos
A apresentação de um antigo DI, sobre o programa que efectuou em Moçambique
No refeitorio, ao pequeno-almoço
Outra vista do complexo de casas dos aposentos dos alunos

Para além disso, mostro-vos também a nossa ida à praia antes do regresso a casa. Já tinha saudades do mar...

Katalin e Orsi
Tereza, Petra e eu

É interessante como a "mudança de ares" pode influenciar a nossa perspectiva..Agora, Portugal parece-me mais bonito, a nossa cultura mais interessante, a nossa língua mais melodiosa e o nosso clima, muito mas mesmo muito mais atractivo! Já faltou mais para ter a bandeira portuguesa no quarto!